Povoados dos sonhos
Mentes dos sonos
De trabalhadores laboriosos, repletas
Não mintamo-nos o que somos
Mesmo que reste do pesadelo escombros
Ergueremos deles Eus vigorosos, espíritos poetas
Edifiquemo-nos jubilosos, vivamos
Providos de altivez e bem-aventurança
Andemos ao lado da mãe esperança
E quando chamados para outro plano sigamos
Num onírico divagar de eternas lembranças
No cirandar infantil da sapiência, em nossas andanças
E se no sonho estiver eu amordaçado
E almejar cantar o mais alto
Que jamais cantei
Sonhar com o canto que sempre sonhei
No sonho que estiver a sonhar
Sonho será o canto que não soará
Mas prodigioso e enigmático seguirá
Reverberando no vácuo sonhador
Inaudível ao seu próprio senhor
Intrépido a cantar
Atrás da mordaça
Sim, existe esperança
E se inalcançáveis forem, horizontes de infinitas nuanças
Com nesgas de sol entre nuvens de bonança
Meus olhos lá estarão vendados
E por debaixo das vendas verão os astros
Verão a primavera-verão de cores embriagadoras
Serão olhos cegos para todas as horas
Num onírico piscar de sonhos fechados
Até que se abram cegos para a vida lá fora
sexta-feira, 11 de abril de 2008
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3 comentários:
Meu Bixinho é um gênio!!!!
Muito Bom!
Rodrigo, mantêm ele vivo, atualizado.
Velho...q massa!!!
Muito balah mesmo!Parabens!
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